domingo, 11 de novembro de 2007

Eu sou doente

Sempre pensei que ter um blog era uma completa perda de tempo e talvez um dos fatores determinantes para uma pessoa vazia e sem vida. Mantive essa linha de raciocínio desde que parei de postar em um blog antigo meu, fonte de boas amizades assassinadas por mim.
Acontece que não há melhor psicólogo que eu mesma. Ler esses posts ajuda a entender o que está passando por minha cabeça. E sabe o que eu concluo? Nada.
Admito: passei o dia inteiro fingindo estar bem. Deu certo. Uma hora realmente me senti bem. Talvez por duas. Três, quem sabe. Vale a pena ressaltar que dormi por um longo período. Sou vítima dos meus próprios atos. E mal consigo me concentrar porque elas ficam discutindo e isso cansa. Cansa a alma. Céus, como cansa. Será que alguma hora elas vão calar a boca? Fecho a porta se for preciso. Em pouco tempo, virão reclamar do barulho do teclado. Ora, perdoe-me. Sinceramente. Não; esqueça o "sinceramente".
De alguma forma preciso divulgar as mudanças pelas quais vou passar. O amanhã virou meu maior inimigo, porém, não vou recuar. Preciso ser forte.
Aaaaaah, tão brigando de novo, que saco. Eu aqui, tentando me conformar com a galinhagem que está me consumindo e elas lá, discutindo. Por que elas não mudam? Por que não chegam a um acordo? Mudar é uma palavra que eu tentei abolir do meu dicionário. Bem, not anymore.
Ai, cansei. Elas brigam demais e qualquer coisa me machuca agora. Eu estou sensibilizada pelo amor não-correspondido. E agora eu não sei o que fazer.
Vou fazer dever de Biologia. Essa coisa de sentir que alguém morreu magoado com você deve doer mesmo. E por favor, me perdoem pelos erros que eu cometi com todos. Eu não sou digna do perdão de vocês, sei. Mas mesmo assim, me perdoem. Eu queria que o amor fosse legal. Não vou ficar traumatizada, não. Mas só vou dar bola pra quem me der também.
OK, agora a briga estourou e a cada palavra meu coração arde. OK, parei de escrever.

Um comentário:

Arthur disse...

"...so wont you help a brother out..."