sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Untitled

Primeiro dia de feriado.


Hoje de madrugada, enquanto tentava dormir, refleti que há cerca de dois meses tudo que eu queria eram alguns dias de folga da escola e do mundo. Nada disso me foi concebido. As coisas se ajeitaram um pouco. E aqui está o feriado agora indesejado.
Isso não é uma reclamação, visto que não estou mesmo em posição de protestar alguma coisa.
Acordo bastante atordoada às sete horas da manhã. Olho para a cama e vejo algo estranho. Prazer: é um pedaço de óvulo.
QUE NOJO!


Deixe-me ir ao que (me) interessa:
Escolhi vários trechinhos que conseguem descrever o que estou sentindo agora. Incrível a capacidade que essas pessoas têm de unir palavras e formar algo decente. Veneráveis.



"Quem diria que chegaríamos onde estamos
(...)
Mesmo estando longe de você
É como se você estivesse aqui
E eu já nem sei mais como consigo agüentar
E eu já tentei, mas chega uma hora que não dá
E hoje eu sei que o que eu senti não era qualquer coisa
Por onde andou porque demorou a chegar
(...)
Antigos amores já não eram mais nada"

Fake Number - "Como se você estivesse aqui"


*a corrida pelo fim da saudade teve sua largada concebida. Parece que será difícil mesmo vencer. Mas eu sigo em frente, rezando para que os segundos colaborem e voem para o infinito, descansando apenas quando eu estiver com você.*


"I'll always have a sunrise, I'll always have a sunset
(...)
But all I really want is you
(...)
I pray to God you keep in mind this broken heart you left behind
(...)
Their'll always be a hole in my heart that's shaped just like you
and their'll always be an empty space in everything that I do"


New Years Day - "Sunrise Sunset"


A sagrada:
"I am finding out then maybe I was wrong
that I’ve fallen down and I can’t do this alone
stay with me this is what I need, please
(...)
this heart, it beats
beats for only you
my heart is yours
(please don’t go now, please don’t fade away)"


Paramore - "My Heart"


Pausa: lendo um dos meus livros de sonetos, deparei-me com este aqui



"Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.


Seu mais doce desejo se amargura
Todo instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.


E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim


De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo."


Vinicius de Moraes - "Soneto de Carnaval"



Não sei como finalizar. Talvez o silêncio fale por si próprio.

5 comentários:

Julia disse...

Só entendi a primeira parte do post, depois disso a letra já tava muito pequena e eu sou cega xD

Anônimo disse...

Eu li tudo do seu blog, mas não vim aqui pra comentar nada sobre ele.

Eu vim aqui para...

CANTAAAAAAAAAR!!!!

*o público aterrorizado lembra de Samson e começa a correr de forma desesperada, e toda a cena lembra muito o filme Gôdi Zíla*

Anônimo disse...

PS: te linkei, ó, nobre quarta revolucionária \o/

B. Homsi disse...

Adorei a primeira parte do post XD
O resto ignorei, porque não tenho saco de ficar lendo letra de música quando nao as estou escutando.
Mas fora isso, seu blog tá bem legal.
Beijos, linda =**

Arthur disse...

Oi Bemba!
o/

Te linkarei!